segunda-feira, 28 de junho de 2010

Argentinos provocam e chamam J. César de "goleiro de ferro"


Fala Galera

O site do diário argentino Olé reclama de mais uma "travessura" brasileira na Copa do Mundo da Àfrica do Sul. Após o gol de Luís Fabiano contra a Costa do Marfim - no qual o atacante utilizou a mão por duas vezes antes de marcar - os argentinos voltaram a levantar polêmica no sábado ao falar sobre a proteção metálica que o goleiro Júlio César utilizava em suas costas, captada pelas câmeras durante o duelo diante de Portugal, na última sexta-feira.


Na capa do site, o veículo chama Júlio César de "Goleiro de Ferro" e em seu texto, o Olé afirma que a proteção usada pelo arqueiro brasileiro é proibida pela Fifa, citando o artigo 4 do regulamento da entidade, o qual especifica que "um jogador não pode usar nenhum equipamento que possa ser perigoso para ele mesmo ou para outro atleta em campo".

Os argentinos ironizam ainda o fato de o Brasil ter protestado junto à Fifa por conta da proteção usada pelo atacante Didier Drogba em seu braço - por conta da fratura em seu cotovelo pouco antes do início da Copa - no duelo entre a Seleção e Costa do Marfim, no penúltimo domingo.

A comissão técnica brasileira alegava que a proteção do marfinense poderia conter elementos de metal, trazendo risco aos atletas. Porém, a Fifa e o árbitro da partida liberaram o atacante para a partida - inclusive, marcou o gol de honra dos marfinenses no confronto.

Contudo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se defendeu das acusações de irregularidade pelo uso do acessório ainda neste sábado, através de sua assessoria de imprensa.

Segundo Rodrigo Paiva, a cinta usada pelo goleiro só teria elementos metálicos em sua parte interna e teria sido vistoriada pela Fifa e pelo árbitro da partida diante de Portugal, o mexicano Benito Archundia. Paiva ainda disse que Júlio César usa a proteção há mais de dois anos, inclusive em jogos de seu clube, a Inter de Milão.

A explicação, no entanto, parece não ter convencido os jornalistas argentinos, que ainda fizeram analogia do lance de Luís Fabiano contra os marfinenses com a do atacante Túlio na Copa América de 1995. Na oportunidade, o atacante dominou a bola com o braço esquerdo antes de marcar o gol de empate por 2 a 2, na semifinal da Copa América - que o Brasil venceria nos pênaltis.

E ainda provocaram os brasileiros sobre o famoso episódio da "água batizada" no duelo entre os eternos rivais sul-americanos, válido pelas oitavas de final da Copa de 1990 - onde Maradona teria dado água com sonífero para o lateral Branco beber - afirmando se Dunga (presente em campo naquela partida) também reclamaria sobre o fato.

Saudações,
Michel Macedo

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