Fala Galera
Inter sufoca São Paulo, mas leva vantagem mínima para o Morumbi
Internacional 1 x 0 São Paulo
O Internacional dominou o São Paulo e mal foi ameaçado pelo time tricolor no confronto de ontem, no Estádio do Beira-Rio, pelo jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. Porém, o massacre colorado não foi traduzido em gols, e os gaúchos levarão para a partida de volta, no Morumbi, a vantagem mínima de 1 a 0, graças a um gol do reserva Giuliano na segunda etapa.
Com o resultado, o Inter joga pelo empate na capital paulista e pode até perder por um gol, desde que balance as redes do São Paulo no Morumbi. A partida de volta acontece no dia 5 de agosto, quinta-feira da próxima semana. Quem passar enfrenta Chivas Guadalajara ou Universidad de Chile na decisão da competição continental.
O São Paulo começou com Richarlyson adiantado para o meio de campo e dois homens abertos no ataque, Marlos e Dagoberto, apoiando Fernandão. Já o Inter foi a campo no 4-4-2 de Celso Roth, que manteve Rafael Sobis no banco, mas promoveu a entrada do goleiro Renan na equipe titular.
O time da casa manteve a posse de bola nos primeiros minutos, mas sem ameaçar o gol de Rogério Ceni. Os tricolores marcavam no campo de defesa e tentavam explorar a velocidade no contra-ataque, sem sucesso. A primeira chegada de perigo do Inter veio aos 13min, quando Alecsandro finalizou da entrada da área e a bola desviou, mas o capitão são-paulino fez a defesa.
Os colorados continuaram melhores, pressionando a defesa são-paulina, e assustaram de novo aos 18min. D'Alessandro bateu falta da meia-lua que passou a centímetros da trave, para fora. Trocando passes na intermediária ofensiva, a equipe gaúcha não deixava o São Paulo passar do meio de campo. Quando tinham a chance de contra-atacar, os paulistas erravam passes fáceis.
Em bela jogada, o Inter obrigou Rogério Ceni a nova defesa aos 28min. Taison recebeu na entrada da área e serviu Kléber na esquerda; o lateral cruzou na medida de volta para Taison, que cabeceou no canto, mas parou nas mãos do camisa 1. Quatro minutos depois, foi a vez de Alecsandro desviar de cabeça para fora após levantamento de Nei. A pressão do time da casa seguiu com um chute para fora de D'Alessandro, aos 39min.
Os times voltaram do intervalo sem mudanças, tanto na escalação quanto na postura: o Inter seguiu mandando no jogo e obrigou Rogério Ceni a três boas defesas antes dos 15min. Logo no primeiro minuto, Andrezinho bateu de fora da área e o goleiro espalmou para o lado; com 5min, Taison deu belo passe para Kléber, que foi bem travado na área pelo camisa 1; e aos 12min, Sandro arriscou de longe, mas o capitão tricolor segurou firme no meio do gol.
O domínio colorado só se transformou em gol após a entrada de Giuliano no lugar de Andrezinho. Aos 22min, Alecsandro errou domínio dentro da área e a bola sobrou para o jovem meia, que havia acabado de entrar; ele girou e bateu rasteiro no canto de Rogério Ceni, que nada pôde fazer. A bola ainda tocou na trave antes de balançar as redes.
Ricardo Gomes respondeu à desvantagem mandando a campo Cléber Santana e o estreante Ricardo Oliveira nos lugares de Richarlyson e Dagoberto, mas o Inter passou perto de ampliar aos 27min. D'Alessandro aplicou drible entre as pernas de Rodrigo Souto e cruzou; Rogério espalmou e a bola sobrou para Kléber, que finalizou por cima da meta, perdendo ótima oportunidade.
A chegada de maior perigo do São Paulo aconteceu só aos 45min do segundo tempo, quando Hernanes invadiu a área e bateu rasteiro para defesa segura de Renan. Depois, o Inter só administrou a vantagem até o apito final.
Ponto Forte do Internacional: Domínio da posse de bola e volume de jogo muito maior, acuando o adversário
Ponto Forte do São Paulo: Atuação segura de Rogério Ceni, que evitou uma derrota mais elástica
Ponto Fraco do Internacional: Poderia ter matado o jogo no segundo tempo, mas errou muitas finalizações
Ponto Fraco do São Paulo: Renunciou ao ataque e não soube explorar o contragolpe com velocidade
Personagem do jogo: Giuliano, que entrou no segundo tempo e definiu a vitória colorada
Saudações,
Michel Macedo
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