quarta-feira, 20 de outubro de 2010

G3, G4, Libertadores e Sulamericana - Lambanças...

Fala Galera

Dirigente de futebol parece ter um prazer todo especial em complicar tudo. Exemplo gritante dessa "qualidade" dos cartolas pode ser constatado no imenso "imbroglio" causado pela (acertada) decisão de dar uma vaga na Libertadores do ano seguinte ao campeão da Conmebol.


Desde o início, a idéia era que o país do time que conquistasse a antiga Mercosul perderia uma das vagas de seu torneio nacional. Era justo e simples de entender. Sabe-se lá o porquê, de repente, tudo mudou. A vaga da Sul-Americana seria tomada da nação que conquistasse a Libertadores - ou seja, em vez de um prêmio, punição para o futebol que se sagrasse o melhor do continente.

Quando ninguém mais esperava a reversão do absurdo, eis que, a pedido da CBF, a Conmebol volta atrás e reestabelece a idéia original. Perde uma vaga o país que ganhá-la na Sul-Americana. Ok. Mas ainda há um porém: esta competição, este ano, acaba depois do Brasileirão. Ou seja, o time que chegar em quarto lugar (ou mesmo em sexto, se o Santos e o Inter estiverem à sua frente) ainda corre o sério risco de fazer festa, soltar fogos etc e, dias depois, ficar fora da principal competição das Américas, caso um brasileiro vença a Sul-Americana.

Situação ainda mais curiosa pode acontecer se, por exemplo, o Palmeiras for o clube a conquistar, através do Brasileirão, a última vaga - aquela da repescagem. Se ele mesmo chegar à final da Sul-Americana contra um outro time brasileiro (e os três que seguem na liça, além dele, são Atlético Mineiro, Goiás e Avaí, os dois últimos vindo pelo outro lado da chave e, portanto, possíveis rivais na decisão), pode pisar o gramado já classificado e acabar a partida duplamente derrotado - perdendo a Sul-Americana e, por tabela, a vaga na Libertadores.

Que coisa, hein?

Saudações,
Michel Macedo

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