sábado, 9 de outubro de 2010

Finalmente, Val Baiano!

Fala Galera

O jogo disputado no confortável e simpático Estádio da Cidadania foi horroroso. Flamengo e Atlético Goianiense surraram a bola, cansaram de errar passes e raras chances de gol criaram. Mas acabou em festa. Rubro-negra, carioca e justa. Merecida, sim, pois se alguém procurou jogar bola naquele caos técnico de Volta Redonda foi o time do estreante Vanderlei Luxemburgo. Errou demais, irritou muito, acabou com a paciência de outros tantos, mas nunca desistiu de vencer. E conseguiu, abrindo o placar a 15 minutos do fim, graças à perfeita cabeçada do discutível Val Baiano e, no segundo, à persistência do garoto Diego Maurício, substituto do lesionado Diogo ainda no primeiro tempo e que se transformou no melhor jogador em campo.


Como se nota, o banco resolveu o jogo para o Flamengo,. Era um mal jogado ataque contra defesa, até que veio a cabeçada de Val Baiano. Aí, finalmente, foi demolida a retranca goiana. O Atlético entrou para se defender, jogar nos contra-ataques e buscar um empate a qualquer preço. Voltou para casa com sua 16 derrota (mesmo número do homônimo mineiro) e com a sensação de que está difícil sair do buraco. Pensamento realista, pois, definitivamente, o time é muito fraco.

Quanto ao Flamengo, vale a comemoração, a sensação de alívio – o time abriu cinco pontos da zona do rebaixamento- e a empolgação pelo êxito na estreia de Luxemburgo. Por sinal, mesmo tenso demais, foi bom ver a motivação do treinador, seus gritos com o time, sua mobilização fora de campo e sua festa empolgada após o gol de Diego Maurício. Muito mais ligado e “vivo” do que na pressão anterior vivida no Atlético Mineiro.

Tudo válido, é verdade. Mas os três pontos não podem esconder o óbvio. O Flamengo jogou mal demais (e de novo) e se enrolou para vencer um adversário fraco. Alguns jogadores vivem fase péssima, como Juan e Kleberson,outros ainda não se encontraram, como Deivid e Diogo, e, basicamente, ainda há muito para ser consertado. Vale a festa e o desafogo, mas sem perder o foco: a coisa continua feia.

Saudações,
Michel Macedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário