Fala Galera
Depois de mais uma galinhada ontem (similar a da final da Taça Guanabara, quando Titi e Nílton entregaram o jogo em lances bisonhos de expulsão e pênalti cedidos gratuitamente ao Botafogo), e do empate RIDÍCULO com o Avaí, fiz uma promessa a mim mesmo: só voltaria a ver jogo do Vasco se o time engrenasse de forma arrebatadora. Com o passar do tempo, porém, Nilton e Titi continuaram botinudos e errando tudo em campo, motivo pelo qual eu fiz a mim mesmo uma promessa – e cumpri: não voltei mais a um estádio pra ver a camisa do Vasco vestida por nenhum dos dois.
É assim mesmo. Birra de torcedor. Não adianta que eu tenho minhas teimas e minhas implicâncias. E elas vêm na mesma intensidade que vêm as paixões. Da mesma maneira que eu adoro ver o Carlos Alberto, o Éder Luis, o Ramon, o Zé Roberto, o Fagner, o Jonathan... eu simplesmente detesto ver o Nilton e o Titi em campo. Sem contar no Fernando...
Hoje, além do Titi e do Nílton, que são horrorosos, temos um treinador que a ambos se iguala, adorando o futebol de erros praticado por eles.
Pois não é que no clássico contra o Botafogo o nosso “zagueiro” mais uma vez resolveu ter uma atitude mesquinha e, de forma outra vez irresponsável, fez um pênalti idiota e cedeu o empate em um jogo ganho? Meteu a mão na bola como se estivesse jogando vôlei. Ou basquete. Ou como se a bola fosse a buzanfa da Mulher-Melão passando à sua frente. Será que esse rapaz é botafoguense?
É uma pena que o Vasco tenha reforçado seu time em tantas áreas, mas ainda tenha esses dois jogadores em campo. Não adianta: eles não me parecem dignos de confiança quando estão com a bola. E Titi, na patuscada de ontem, mostrou que é um jogador estranho. Além de fraco tecnicamente e feito de cimento, ele tem uma estranha inclinação a entregar jogo. Sobretudo quando o adversário é o Botafogo.
Não sei até onde vai o ímpeto do Vasco neste campeonato. Semana passada eu dizia que ainda dependemos de Carlos Alberto para qualquer coisa. Agora dependemos também do Jadson entrar em campo. Por que o PC não o coloca???
E o fato do Vasco depender exclusivamente do Carlos Alberto e de só ter nele alguma alma ou alguma envergadura, não quer dizer que ele seja um Roberto Dinamite, um Geovani, um Bismasck, um Valdir, um jogador decisivo em tempo integral. Quer dizer simplesmente que hoje não temos um jogador decisivo. Porque o único que realmente decide, fica à mercê do departamento médico – que é, na verdade, uma funerária vascaína. Lá se sepultam talentos vivos!
Esta semana Carlos Alberto reclamou dos que o chamam de “chinelinho”. “Chinelinho” ele, de fato, não é. Pela garra e pela afinidade com o clube, ele já demonstrou claramente que não faz corpo mole. O problema não é com ele: é com os médicos do Vasco. Eles se defendem dizendo que a gente não entende de medicina. A gente contra-ataca dizendo que eles não entendem de futebol! Afinal de contas, jogador que bate lá, some. Ou volta constantemente com o mesmo problema, nunca curado.
A verdade é que, depois de uma arrancada e de uma invencibilidade pós-Copa, o Vasco não conseguiu repetir seus resultados mais expressivos. Começou a colecionar empates, tropeçou numa derrota, e nunca conseguiu escalar todos os seus reforços. Além disso, Titi e Nílton tornaram-se ases em fazer pênaltis ou serem expulsos ao final dos jogos, dando gols de graça para os adversários.
Se ainda me restam algumas esperanças no Vasco para este campeonato, elas estão nos pés de jogadores que não jogam. E numa torcida para que esses dois jogadores medíocres de Segunda Divisão – Titi e Nilton – saiam logo da equipe principal. Porque enquanto eles estiverem vestindo aquela camisa, sinceramente, eu não quero mais pagar ingresso e entrar num estádio para ver lambanças, faltas grosseiras perto ou dentro da área.
Que o PC queime minha língua e o Vasco volte a ser Vasco!!!!
Saudações,
Michel Macedo
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