E não é que a Argentina, "reforçada pela ausência do técnico Maradona", sapecou 4 a 1 nos espanhóis, campeões mundiais, no amistoso realizado no Monumental de Nunez, em Buenos Aires?
É verdade que o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, resolveu fazer algumas experiências e enfraqueceu um pouco a "Fúria" - principalmente, ao deixar no banco o seu maestro Xavi e o seu excepcional goleiro Iker Casillas (Reina, que atuou no primeiro tempo, falhou de forma grostesca, no terceiro gol argentino, marcado por Carlitos Tevez).
Mas, ainda assim, a vitória dos "hermanos" foi inquestionável. Com Messi e Tevez em tarde de gala (principalmente, o ex-corinthiano), e a volta dos "renegados" (por Dieguito) Cambiasso e Zanetti, a equipe sul-americana se impôs com inquestionável autoridade e os 3 a 0 do primeiro tempo dizem tudo.
Para aumentar o drama da campeã do mundo, a sorte não esteva de seu lado. Foram três bolas na trave até o gol de honra, já no segundo tempo - etapa em que dominou com o seu tradicional toque de bola (Xavi entrou, na etapa final), aproveitando-se de um certo desinteresse argentino, com a fatura liquidada nos 45 minutos iniciais.
Destaques para Messi, que protagonizou belos lances e fez um golaço, com um toquinho sutil, por cobertura), e Tevez - um jogadoraço, autor de passes precisos para dois gols e autor de um terceiro.
O que deverá estar dizendo Maradona, agora? Que foi ele quem armou este time? Não, decididamente, não foi!
Saudações,
Michel Macedo
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