Fala Galera
Notícia do Jornal Extra (RJ) de hoje.
"Medalha do título que Muricy não recebeu estava à venda na Internet"
Então quer dizer o seguinte: a medalha que deveria ter sido entregue ao técnico Muricy Ramalho pela conquista do Brasileiro 2010, o seu quarto em cinco anos, foi parar nas mãos de comerciantes cibernéticos.
Um deslize que adquire contornos um pouco mais graves quando se vem à tona a informação de que a condecoração foi desviada com a suposta ajuda de um funcionário da CBF, promotora do evento.
É evidente que o caráter simbólico da medalha tem muito mais relevância do que seu real valor, principalmente se associada à imagem do técnico mais vitorioso em Brasileiros da última década.
Caberia a entidade que chancela um dos campeonatos mais bem disputados do mundo zelar por sua imagem em todos os detalhes, desde a lisura da competição ao glamour da entrega dos prêmios.
Mas nada disso tem sido observado pela CBF, aparentemente fechada em copas, que desde a elaboração do tal calendário quadrienal optou por achar que a decretação dos pontos corridos encerra as mazelas.
Infelizmente, sabemos nós, não é assim.
Já amargamos resultados fraudados pela arbitragem, lamentamos títulos facilitados pela rivalidade e até já nos acostumamos ao descaso da entidade em casos relacionados ao bem estar dos torcedores.
Assusta, porém, o arrogante desleixo dos homens da CBF na condução de casos aparentemente simples como o ato de premiar os campeões das competições que promove.
Talvez já esteja passando da hora de ser revisto o modelo de entrega da taça e coroação dos heróis da conquista, como é feito em todos os países do mundo desde que a bola passou a rolar pelos campos.
Até porque, não custa lembrar, essa entidade tem um certo problema com troféus: do roubo da Jules Rimet, roubada e derretida, à famigerada polêmica da Taça de Bolinhas...
Até quanto o torcedor sofrerá com essas incompetências?
Fonte: Blog Futebol, Coisa e Tal
Saudações,
Michel Macedo
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