quarta-feira, 16 de junho de 2010
Fora de controle, greves viram maior preocupação da Fifa
A Greve rola solta na África.
Com apenas cinco dias de realização da Copa do Mundo, as greves passaram a ser a maior dor de cabeça da Fifa na África do Sul. Ontem, a entidade se reuniu com o Comitê Organizador Local e detectou que a situação está fora de controle.
Pouco antes da estreia do Brasil, os funcionários dos serviços de segurança da Copa protestaram nos arredores do Estádio Ellis Park. A terceira manifestação do tipo desde o início do evento preocupa a entidade, pois surgiu também uma ameaça por parte de profissionais da SABC, emissora oficial de TV que faz a transmissão dos jogos.
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, participou de reunião com os organizadores locais para definir medidas de contenção. Ontem, a polícia sul-africana assumiu a segurança de quatro dos dez estádios da Copa do Mundo para substituir os guardas em greve.
Em Durban, após a realização do jogo entre Alemanha e Austrália, na madrugada de domingo para segunda-feira, a polícia teve que entrar em ação para conter protestos de cerca de 300 grevistas, que disseram terem recebido apenas 190 rands (aproximadamente R$ 45) dos 1,5 mil rands (cerca de R$ 350) que teriam sido prometidos pelos organizadores. A revolta foi combatida com bombas de gás lacrimogênio e teve choque entre as duas partes.
Já na Cidade do Cabo, onde foi realizado o duelo entre Itália e Paraguai, aproximadamente 100 oficiais contratados para organizar a torcida abandonaram seus postos de trabalho momentos antes do apito inicial, também por suposta falta de pagamento. No entanto, a nova manifestação foi pacífica, sem confronto com policiais e apenas com cartazes e faixas demonstrando a insatisfação dos trabalhadores.
Ontem, antes da estreia do Brasil contra Coreia do Norte, trabalhadores reivindicavam salários maiores e causavam constrangimento aos organizadores. Centenas de pessoas se revoltaram contra a empresa de segurança privada, conveniada pela Fifa, que não teria repassado valor suficiente aos funcionários.
E vocês acham que no Brasil será diferente em 2014? Duvido!!!!
Saudações,
Michel Macedo
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